Há softwares dedicados às mais diversas funções dos usados para acompanhar práticas esportivas aos que prometem combater a calvície com estímulos eletromagnéticos. Mas se há um setor que soube aproveitar o mundo dos smartphones foi o de games. Dos 300 aplicativos pagos mais baixados nos Estados Unidos no ano passado, 145 eram jogos.
O modelo freemium é alvo constante de críticas por incentivar a impulsividade, principalmente em crianças. No fim do ano passado, um garoto britânico gastou 7000 reais no cartão de crédito do pai para atingir o nível máximo no jogo Monster Island. Os pais reclamaram com a Apple, que devolveu o dinheiro.
Casos assim levaram a fabricante do iPhone a selar um acordo com a Justiça americana para devolver 100 milhões de dólares a pais desavisados nos Estados Unidos.
Apesar das perdas e da polêmica, vai ser difícil ver as empresas de games abrindo mão desse formato. Segundo o americano Jack Kent, analista da empresa americana de pesquisas IHS Screen Digest, 90% dos jogos mais baixados nos Estados Unidos no último trimestre já usavam o modelo freemium.
Colocar o aplicativo para ser baixado de graça evita a barreira de entrada a usuários que querem apenas experimentar, diz Kent. A tática tem inspirado desenvolvedoras de fora do mundo dos videogames, que entenderam que cobrar pelo download pode se tornar um tiro no pé em meio a tantas opções gratuitas.
As vendas dos consoles ainda se mantêm em alta, mas o faturamento dos jogos tradicionais, comercializados em discos ou cartuchos, dá uma clara ideia das perspectivas desse mercado.
Redação Rei do Tech, via INFO
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