O Anonymous é um “rótulo” – não chega a ser um grupo, porque não tem estrutura hierárquica, nem lista de membros. Foram ativistas usando o mesmo rótulo que atacaram a Visa e a MasterCard quando as operadoras inviabilizar doações ao Wikileaks por cartões de crédito. O impasse ocorreu depois que o site divulgou os telegramas das embaixadas norte-americanas.
O novo ataque seria uma represália à ação judicial da Sony contra George Hotz, o Geohot, responsável pelo lançamento de softwares jailbreak que permitiriam a utilização de jogos e programas caseiros (“homebrew”) no videogame Playstation 3. Além de solicitar na justiça que os documentos e ferramentas de Hotz fossem tirados do ar, ela também quer o endereço IP das pessoas que assistiram aos vídeos da conta de Hotz no YouTube.
“Vocês decidiram interromper o fluxo livre de informações”, diz a mensagem assinada pelo Anonymous à Sony. A mensagem continua: “ao processar o Geohot e pedir o endereço IP de quem viu os vídeos dele, vocês enfureceram a colmeia” (referindo-se aos membros do Anonymous).
A maioria dos ataques do Anonymous limita-se a sobrecarregar um site ou servidor para tirá-lo do ar. É o chamado “ataque de negação de serviço” (DDoS, na sigla em inglês).
Para os ativistas do Anonymous responsáveis pela mensagem e pelo ataque, a Sony não tem o direito de ditar quais programas são executados no console, como um fabricante de computador também não tem o direito de dizer quais programas podem ser adicionados ou removidos de um PC.
A Sony informou que seus engenheiros estão trabalhando para normalizar a situação, mas não está claro se os ataques continuam.
Fonte: G1 Globo
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